Inversão Térmica
A inversão térmica é um fenômeno
natural que ocorre devido ao rápido aquecimento e resfriamento da superfície em
alguns locais e é agravado, nos grandes centros urbanos, devido à presença de
poluentes como o gás carbônico. Para entendê-lo precisa-se saber que o ar
quente, menos denso e mais leve, tende a subir e o ar frio, mais denso e
pesado, tende a descer. Para que ocorra a inversão térmica é preciso de uma
baixa umidade do ar, esse fenômeno pode ocorrer em qualquer época do ano, porém
fica mais intenso nas épocas de noites longas, com baixas temperaturas
e pouco
vento.
Durante a maioria dos dias, o movimento do ar na
atmosfera é vertical. O ar quente, que é o resultado da ação dos raios solares
no solo, sobe para dar lugar ao ar frio. Nesse movimento, os poluentes, que são
mais quentes e menos densos que o ar, sobem ainda mais e se dispersam.
Como Ocorre
O ar frio, como é menos denso tende a ficar
“preso” pela camada de ar quente que está acima dele e por sua vez a reter
todos os poluentes consigo, devido que o ar não circula mais. Assim, ocorre uma
inversão térmica que é vista sob a forma de uma faixa cinza alaranjada no
horizonte.
O problema da inversão térmica é que quando ela está associada a altas concentrações de poluentes, pode provocar ou agravar problemas de saúde, principalmente respiratórios, devido ao acumulo desses poluentes na camada mais baixa da atmosfera e a baixa temperatura resultante.
O problema da inversão térmica é que quando ela está associada a altas concentrações de poluentes, pode provocar ou agravar problemas de saúde, principalmente respiratórios, devido ao acumulo desses poluentes na camada mais baixa da atmosfera e a baixa temperatura resultante.
Veja na prática o que ocorre na Inversão Térmica:
Quando ocorre a inversão térmica, os poluentes, que normalmente iriam se
dispersar acompanhando o ar quente liberado na terra, ficam presos. A faixa
cinza alaranjada é a conseqüência visível do fenômeno.
É comum nos invernos em cidades grandes, vários moradores apresentarem problemas de saúde, afinal a poluição atmosférica torna-se mais intensa. Entre os efeitos dos poluentes, é constatado que o monóxido de carbono, que sai dos escapamentos dos veículos, causa disfunções do miocárdio e o dióxido de enxofre causa problemas respiratórios. Além desses dois poluentes, várias partículas de poluentes prejudicam a circulação vascular do corpo humano, ampliando as chances, por exemplo, de aumento da pressão arterial.
Estudos da Universidade de São Paulo (USP) estimam que cerca de oito pessoas morrem por dia na região metropolitana de São Paulo por causa de conseqüências indiretas da poluição atmosférica.
É comum nos invernos em cidades grandes, vários moradores apresentarem problemas de saúde, afinal a poluição atmosférica torna-se mais intensa. Entre os efeitos dos poluentes, é constatado que o monóxido de carbono, que sai dos escapamentos dos veículos, causa disfunções do miocárdio e o dióxido de enxofre causa problemas respiratórios. Além desses dois poluentes, várias partículas de poluentes prejudicam a circulação vascular do corpo humano, ampliando as chances, por exemplo, de aumento da pressão arterial.
Estudos da Universidade de São Paulo (USP) estimam que cerca de oito pessoas morrem por dia na região metropolitana de São Paulo por causa de conseqüências indiretas da poluição atmosférica.
Los Angeles |
Soluções
As soluções para esse problemas estão ligadas à implantação de leis
ambientais mais eficientes e principalmente uma maior fiscalização dessas leis,
que precisam estar voltadas para a diminuição do nível de poluição do ar nos
grandes centros urbanos. Uma medida que ajudaria na diminuição da emissão
desses gases, é a substituição dos combustíveis fósseis por bicombustíveis ou
por energia elétrica.
Para diminuir o impacto da poluição, São Paulo adota, desde 1997, o rodízio
de carros, eliminando boa parte da frota durante o horário de rush. Além disso,
a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) tem controlado a
qualidade do ar em São Paulo com atenção especial para os dias de inverno. Em
2006, 32% dos dias entre maio e setembro foram desfavoráveis para a dispersão
dos poluentes. A porcentagem foi a maior detectada desde 2001
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