domingo, 30 de outubro de 2011 0 comentários

Efeito Estufa


Efeito Estufa




Do total de raios solares que atingem o planeta, quase 50% ficam retidos na atmosfera; o restante, que alcança a superfície terrestre, aquece e irradia calor. Esse processo é chamado de efeito estufa.
Apesar de o efeito estufa parecer algo ruim pra nos seres humanos, ele é um evento vital para a prosperidade da raça humana e de todos seres vivos da terra. O efeito estufa é tão importante assim pois ele é quem impede que a terra esfrie muito, o que acarretaria a extinção da maioria das espécies vivas no planeta terra. Contudo nos últimos anos estudos realizados por  pesquisadores e cientistas vem mostrando que as ações antrópicas (ações do homem) tem causado o agravamento desse processo, com a emissão de gases na atmosfera, principalmente a emissão de dióxido de carbono (CO2).





O dióxido de carbono é produzido a partir da queima de combustíveis fósseis usados em veículos movidos à gasolina e óleo diesel. Porém esse não é o único modo de propagação do CO2, que também é liberado com muita intensidade nas queimadas de florestas, pastagens e lavouras.
Com o grande aumento da emissão de gases que vão para a atmosfera, certamente a temperatura terá um aumento de aproximadamente 2ºC em um curto período de tempo. Se as emissões desses gases não diminuírem e continuar em crescimento como vem acontecendo, causarão graves mudanças em nosso planeta, as principais são:
• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias sofrem elevações e áreas úmidas enfrentam períodos de estiagem.
Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou tufões e tornados.
• Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta.
• Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos polos e, consequentemente, provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos.




terça-feira, 18 de outubro de 2011 0 comentários

Introdução

Introdução
       
       
A partir da Revolução industrial, os problemas ambientais começaram a se agravar, primeiro nos países desenvolvidos e depois em todo o mundo.
A questão ambiental se tornou realmente um problema com o advento da revolução industrial. Já no início do século XIX as chaminés das fábricas lançavam no ar quantidades cada vez maiores de cloro, amônia, monóxido de carbono e metano, aumentando a incidência de doenças pulmonares. Os rios foram contaminados com a descarga de grande volume de dejetos, o que provocou epidemias . No século XX surgiram novas fontes de poluição, como a radioativa e, sobretudo, a decorrente dos gases lançados por veículos automotores.
Este blog, Caderno Ambiental, fala sobre questões ambientais a partir da Revolução Industrial mostrando oque aconteceu desde o Aquecimento Global até as iniciativas do Protocolo de Kyoto . Aproveite tirando todas as suas dúvidas comentando em nossos posts.


 



O video de 4 minutos faz uma viagem onde podemons ver a evolução de maneira crítica.Ele nos mostra desde a guerra entre primatas com ferramentas simples até os tempos modernos com tanques e aviões que não escolhem seus alvos, apenas seguem ordens de destruir àqueles que sequer conhecem.






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Poluição da água.


Poluição da água



A água é um recurso natural de valor econômico, estratégico e social, essencial à existência e bem estar do homem e à manutenção dos ecossistemas do planeta, a água é um bem comum a toda a humanida.
Especialistas acreditam que em cerca de 20 anos teremos no mundo uma crise semelhante a do petróleo, relacionada com a disponibilidade de água de boa qualidade.
As águas subterrâneas, os rios, lagos e mares são o destino final de todo poluente lançado no ar e no solo. A poluição da água tem causado sérios problemas ecológicos no mundo. A maior responsabilidade pela devastação da fauna e pela deterioração da água nessas vias fluviais, cabe às indústrias instaladas nas  suas margens.




A água pode ser contaminada de muitas maneiras:
  • Acumulação de lixos próximos de fontes, poços e cursos de água;
  • Esgotos domésticos cidades lançam nos rios ou nos mares;
  • Resíduos tóxicos que algumas fábricas despejam na água;
  • Produtos químicos que os agricultores utilizam para combater as doenças das suas plantas, e que as águas das chuvas arrastam para os rios e para os lençóis de água existentes no subsolo;
  • Lavagem clandestina, ou seja, não autorizada, de barcos no alto mar, que largam combustíveis;
  • Resíduos nucleares radioativos, depositados no fundo do mar;
  • Naufrágios dos petroleiros, ou seja, acidentes que causam o derrame de toneladas de petróleo, sujando as águas e a costa e matando toda a vida marinha.

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Inversão térmica


Inversão Térmica

A inversão térmica é um fenômeno natural que ocorre devido ao rápido aquecimento e resfriamento da superfície em alguns locais e é agravado, nos grandes centros urbanos, devido à presença de poluentes como o gás carbônico. Para entendê-lo precisa-se saber que o ar quente, menos denso e mais leve, tende a subir e o ar frio, mais denso e pesado, tende a descer. Para que ocorra a inversão térmica é preciso de uma baixa umidade do ar, esse fenômeno pode ocorrer em qualquer época do ano, porém fica mais intenso nas épocas de noites longas, com baixas temperaturas e pouco vento.
Durante a maioria dos dias, o movimento do ar na atmosfera é vertical. O ar quente, que é o resultado da ação dos raios solares no solo, sobe para dar lugar ao ar frio. Nesse movimento, os poluentes, que são mais quentes e menos densos que o ar, sobem ainda mais e se dispersam.

Como Ocorre
Em alguns dias, com maior frequência durante o inverno quando as noites são mais longas e a umidade cai, a superfície Inversão térmica da terra se resfria rapidamente em alguns locais, criando assim uma camada de ar frio embaixo da camada de ar quente.
O ar frio, como é menos denso tende a ficar “preso” pela camada de ar quente que está acima dele e por sua vez a reter todos os poluentes consigo, devido que o ar não circula mais. Assim, ocorre uma inversão térmica que é vista sob a forma de uma faixa cinza alaranjada no horizonte.
O problema da inversão térmica é que quando ela está associada a altas concentrações de poluentes, pode provocar ou agravar problemas de saúde, principalmente respiratórios, devido ao acumulo desses poluentes na camada mais baixa da atmosfera e a baixa temperatura resultante.
  




Veja na prática o que ocorre na Inversão Térmica:
Conseqüências
Quando ocorre a inversão térmica, os poluentes, que normalmente iriam se dispersar acompanhando o ar quente liberado na terra, ficam presos. A faixa cinza alaranjada é a conseqüência visível do fenômeno.

É comum nos invernos em cidades grandes, vários moradores apresentarem problemas de saúde, afinal a poluição atmosférica torna-se mais intensa. Entre os efeitos dos poluentes, é constatado que o monóxido de carbono, que sai dos escapamentos dos veículos, causa disfunções do miocárdio e o dióxido de enxofre causa problemas respiratórios. Além desses dois poluentes, várias partículas de poluentes  prejudicam a circulação vascular do corpo humano, ampliando as chances, por exemplo, de aumento da pressão arterial.

Estudos da Universidade de São Paulo (USP) estimam que cerca de oito pessoas morrem por dia na região metropolitana de São Paulo por causa de conseqüências indiretas da poluição atmosférica.
São Paulo
Los Angeles










Soluções
As soluções para esse problemas estão ligadas à implantação de leis ambientais mais eficientes e principalmente uma maior fiscalização dessas leis, que precisam estar voltadas para a diminuição do nível de poluição do ar nos grandes centros urbanos. Uma medida que ajudaria na diminuição da emissão desses gases, é a substituição dos combustíveis fósseis por bicombustíveis ou por energia elétrica.  
Para diminuir o impacto da poluição, São Paulo adota, desde 1997, o rodízio de carros, eliminando boa parte da frota durante o horário de rush. Além disso, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) tem controlado a qualidade do ar em São Paulo com atenção especial para os dias de inverno. Em 2006, 32% dos dias entre maio e setembro foram desfavoráveis para a dispersão dos poluentes. A porcentagem foi a maior detectada desde 2001




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Poluição do solo


Poluição do solo 

A poluição do solo e do subsolo consiste na deposição, disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou aterramento no solo ou no subsolo de substâncias ou produtos poluentes, em estado sólido, líquido e gasoso. Nas grandes aglomerações urbanas, o principal foco de poluição do solo são os resíduos industriais e domésticos.




As causas da poluição do solo

Remoção da Cobertura Vegetal:

A retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas, facilitando o processo erosivo no solo o que leva a um empobrecimento dos solos e, muitas vezes, acaba inviabilizando a agricultura, agravamento dos processos de desertificação.

Aterros Sanitários:

O lixo sofre um processo de liquefação quando decomposto, formando um caldo escuro e ácido, denominado chorume, os grandes lixões e aterros sanitários esse líquido se infiltra pelo solo, podendo atingir o lençol freático, contaminando lagos, rios ou mar.

Poluição Biológica:
A intervenção do homem no ecossistema é um fator de risco na poluição do solo, produtos utilizados para combater seres vivos que prejudicam plantações ou animais de criação como inseticidas, fungicidas, herbicidas podem contaminar o solo.


 
Como evitar
·         Tratar lixos e resíduos domésticos e industriais.
·         Colocar o lixo nos recipientes próprios.
·         Proteger as florestas.
·         Utilizar sempre que possível materiais reciclados e preferir produtos ecológicos.
·         Colaborar na reciclagem de vidro, papel, cartão, alumínio e plásticos, fazendo a separação dos lixos.
·         Cultivar organicamente

Para Descontaminação do Solo pode se usar as técnicas de:
Biodegradação: atividade microbiana na eliminação de produtos químicos do ambiente.
Biorremediação: emprego dos microrganismos para a remediação de locais contaminados devido ao uso de agroquímicos.
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Ilha de calor


Ilha de Calor


Em grandes cidades com um grau de industrialização elevado ocorre o fenômeno climático denominado ilha de calor, sendo que nessas cidades a temperatura média costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais mais próximas. A diferença de temperatura entre os centros urbanos e as zonas rurais costuma variar ate 7ºC, deste modo, incômodos a população urbana são frequentes, sem contar que ocasiona um significativo incremento no consumo de energia elétrica, usada para funcionar refrigeradores (ar condicionado), principalmente para climatizar residências, escolas, universidades, comércios e indústrias.
A ilha de calor pode ser percebida durante o dia e a noite, mas o ápice da diferença de temperatura entre áreas urbanas e rurais acontece ao anoitecer, pois a área rural resfria mais rápido do que a urbana, onde muros, calçadas, asfaltos e todo tipo de edificação recebem durante o dia luz e calor do Sol que fica retido por mais tempo nos objetos.
Para entendermos melhor este fenômeno climático, podemos usar como exemplo a cidade de São Paulo que é considerada uma grande ilha de calor, por ser um grande centro, bem industrializado, deste modo há uma grande concentração de asfalto (ruas e avenidas) e concreto (prédios, casas e outras construções), logo todos esses fatores absorvem mais calor do que os ambientes arborizados das áreas rurais, fazendo com que a temperatura fique acima da média dos municípios da região. Outros fatores que favorecem o aquecimento da temperatura em São Paulo são a falta de verde e alto índice de poluição atmosférica.
Devido a todos esses fatores percebemos que a formação desse fenômeno climático não é favorável para o meio ambiente, pois favorece o aquecimento global.

Medidas para evitar a formação das ilhas de calor urbanas:
- Plantio de árvores em grande quantidade nas grandes cidades. Criação de parques e preservação de áreas verdes.
- Medidas para diminuir a poluição do ar: diminuição e controle da emissão de gases poluentes pelos veículos e controle de poluentes emitidos por indústrias.






Exemplos de cidades que são ilhas de calor:
- São Paulo (Brasil)
- Rio de Janeiro (Brasil)
- Nova Iorque (Estados Unidos da América)
- Cidade do México (México)
- Pequim (China)
- Nova Deli (Índia)

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Protocolo de Quioto

Protocolo de Quioto

 
O Protocolo de Quioto iniciou-se a partir de uma série de eventos. A Toronto Conference on The Changing Atmosfere, realizada no Canadá(1988), deu início a esse processo, sendo seguida pela First Assessment Report em Sundsvall, Suécia(1990). Posteriormente, houve a ECO-92, no Brasil, Rio de Janeiro.

            O objetivo do Protocolo se dá através de um tratado internacional, no qual mobiliza diversos países a idéia da redução de gases que agravam o efeito estufa. Foi discutido em Quioto, no Japão, em 1997, sendo aberto para assinaturas em dezembro deste mesmo ano. A partir de um calendário, propõe-se que os países-membros do tratado tenham a emissão destes gases reduzidos em 5,8% em até 2008-2012(primeiro período), com relação a data de 1990.
As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países em desenvolvimento, como Brasil, México, Argentina e Índia, não receberam metas de redução até o momento. O Protocolo de Quioto estimula os países através de ações básicas que estariam em prol à redução, como:
  • Reformar os setores de energia e transportes;
  • Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
  • Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;
  • Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;
  • Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
Se for implementado corretamente e como foi planejado, em até 2100 haverá um déficit da temperatura global(entre 1,8ºC e 5,8º). Contudo, cientistas afirmam que se a meta do primeiro período continuar na redução de gases em até 5%, o que foi informado acerca das temperaturas não se processará.


Os Estados Unidos e o Protocolo de Quioto
Os Estados Unidos, sob o governo Bush, negaram-se a assinar o Protocolo de Quioto, com a justificativa de que esta medida debilitaria a economia norte-americana. Alguns norte-americanos questionam a relação entre a temperatura global e a emissão de gases poluentes.
            Mesmo não ratificando o Protocolo, alguns donos de indústrias do nordeste dos Estados Unidos e alguns estados(como a Califórnia) já estão tentando efetivar e diminuição da emissão de gases sem que isso altere de maneira negativa suas respectivas economias. Em 2009, o atual presidente Barack Obama encaminhou o Protocolo de Quioto para ser ratificado pelo senado.





Os Céticos e o Protocolo de Quioto
         O Protocolo de Quioto só faz sentido para aqueles que de fato acreditam na relação entre a emissão de gases poluentes, principalmente os provenientes da queima de combustíveis fósseis, e o elevação da temperatura global. Sendo assim, os países desenvolvidos teriam que diminuir drasticamente seus gases emitidos, acarretando em uma economia debilitada a médio prazo. Segundo os céticos, a única forma de se conseguir um bem-estar em bens e serviços seria através da economia, e isso possui influência sobre a humanidade.
            Assim, os Estados Unidos não ratificaram o Protocolo, e provavelmente não ratificarão, pois é o país responsável pela maior parte da poluição atmosférica, logo a redução dos gases poluentes danificaria sua economia. Os céticos consideram essa atitude prudente. E de fato, muitos dos países desenvolvidos que aprovaram o Protocolo, aceitaram também o “desafio” em diminuir a emissão de gases em 8%, tendo uma relação entre 1990 e 2010. Alguns já admitem, no entanto, que só conseguirão reduzir apenas 1% de suas rspectivas emissões até 2010.
           
A União Europeia esperava atingir as metas compromissadas, aproveitando as possibilidades da Inglaterra, França e Alemanha de reduzir suas emissões aos níveis de 1990, utilizando a política de abandono do uso do carvão, aumentando o uso da energia nuclear e fechando as portas das indústrias poluidoras do leste alemão. Considerando tais fatos, as outras nações não precisariam ser tão severas na redução das suas emissões sob a política original do Protocolo de Quioto. Como consequência, estes países aumentaram maciçamente suas emissões, apagando assim os ganhos dos países grandes. Pelo menos 12 dos 15 países europeus estão preocupados em poder cumprir as suas metas; nove deles romperam-nas, com emissões aumentando entre 20% e 77%.
Gases poluentes:
• CO2 - Dióxido de Carbono
• N2O - Óxido Nitroso
• CH4 - Metano
• HFC - Hidrofluorcarboneto
• PFC - Perfluorcarboneto
• SF6 - Hexofluor Sulfuroso
O Aumento Das Emissões de Gases Poluentes dos Países em Desenvolvimento
            Um dos argumentos usados para a não-ratificação do Protocolo de Quioto foi o fato de alguns países em desenvolvimento não terem a obrigação de aderir a proposta do tratado. Apesar de não terem obrigação, estes países já respondem por 52% das emissões de CO2, e a Chinha, segundo uma avaliação feita em 2006, ultrapassou o volume de emissão deste gás em 8% em relação aos Estados Unidos. Atualmente, a China já responde por praticamente um quarto das emissão global de dióxido de carbono. Um dos motivos que faz com que este país lidere o ranking é a queima do carvão mineral, que responde por 68,4% da produção de energia na China. Essa fonte de energia é responsável por 40,5% das emissões de CO2, sendo este gás o maior contribuinte do aquecimento global.
            Ainda em 2006, o consumo de carvão mineral na China saltou em 8,7%, e até 2010, há índices de que o maior consumidor de energia do mundo será este país. Paralelamente, há cerca de 560 usinas termoelétricas em construção no território chinês. Em 2007, duas termoelétricas eram inauguradas por semana, logo, até então a tendência era um continuado desenvolvimento da queima de carvão mineral, culminando na emissão de dióxido de carbono, o que também foi verificado na Índia. Dados dizem que até 2030, estes dois países responderão por 45% do aumento mundial da demanda por energia, podendo significar um aumento de 57% de emissões deste gás.



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Crédito de Carbono

Crédito de Carbono

Os créditos de carbono são considerados uma moeda de troca feita pelos países que desconsideram o efeito estufa e o aquecimento global, e foram inseridos graças ao Protocolo de Kyoto. Eles são negociações internacionais feitos por estes países que tem um nível de emissão de CO2 reduzidos. Assim, eles comercializam com países que tem alto nível de liberação do Gás Carbônico na atmosfera. A quantidade de créditos que os países com os europeus, que se destacam no recebimento dos créditos varia em proporção ao quanto estes países reduziram de liberação do gás. A contagem internacional que avalia “o preço” dos créditos é de uma tonelada métrica reduzida correspondendo a um crédito.
Mas não só o CO2 que entra como gás a ser reduzido. O metano também entra na lista. Porém, ele é ainda mais vantajoso que o CO2, pois para cada tonelada reduzida, são dados cerca de vinte e um créditos em troca.
Este sistema de trocas também é considerado como uma injustiça ao meio ambiente. Países que se dispõem a reduzir suas emissões vendem seus créditos para países que não tomaram par da atividade, como é o caso dos Estados Unidos.  De certo modo, é como se o Japão (país que aderiu ao sistema), por exemplo, vendesse seu direito de poluir aos EUA, que acabam lucrando com o maior potencial adquirido para a atividade fabril.
Contudo, os créditos de carbono são vistos com olhos esperançosos, pois países cada vez mais se comprometem em reduzir a emissão de gases poluentes, como o metano e o carbono, e possibilitam um possível processo de valorização do meio ambiente em si.

PS: Existem também os planos criados junto ao protocolo de Kyoto para facilitarem a realização do sistema. São eles o Comércio Internacional de Emissões, o Mecanismo de Desenvolvimento limpo e a Implementação Conjunta. Para conhecer melhor as funções que cada um desempenha visite os links abaixo:


PAÍSES DO ANEXO I
Os países do Anexo I são aquelas que têm metas de redução em relação ao Protocolo de Kyoto. São divididos em dois subgrupos:
  • Aqueles países que necessitam diminuir suas emissões e, portanto podem tornar-se compradores de créditos provenientes dos mecanismos de flexibilização, como a Alemanha, Japão, Holanda, Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Islândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça, Turquia, União Européia.
  • Os países que estão em transição econômica (antigo bloco soviético) e por isso podem ser anfitriões de projetos do tipo implementação conjunta, como a Ucrânia, Rússia, Romênia, Polônia, Lituânia, Letônia, Hungria, República Tcheca, Rússia, Estônia, Eslováquia, Croácia, Bulgária e Bielorrússia.
 
Na charge acima, podemos ver o nível crítico do modo como age o sistema de créditos de carbono. Eles são considerados como avais justos para se poluir. Os países que se habilitam a reduzir a poluição vendem a permissão de se poluir para aqueles que acham mais lucrativo um maior espaço para que se possa poluir. Mal sabem eles que depois não vai adiantar nada. Ou sabem, mas não se importam.
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Questões de vestibular

Questões de Vestibular


01. (Uerj)

Desenvolvimento limpo vale ouro.
O Brasil começa a despontar num mercado que cresce a um ritmo de 200% ao ano. É a venda de crédito de carbono, negócio criado a partir da entrada em vigor do Protocolo de Kioto, em fevereiro
passado. O país já ocupa a segunda posição entre os que mais venderam crédito de carbono, atrás
apenas da Índia, e tem cerca de um terço dos projetos na fila para certificação pela Organização das
Nações Unidas (ONU).
(RODRIGUES, L. e OLIVEIRA, E. O Globo, 08/09/2005.)

a) Indique o objetivo do Protocolo de Kioto e um país industrializado que não tenha ratificado esse acordo internacional.
b) Aponte uma característica climática do território brasileiro e a vantagem que ela proporciona para o país no mercado internacional de créditos de carbono.


02. (Fatec) Considere o que se afirma sobre problemas no meio ambiente.

I. Um dos maiores poluentes dos oceanos é o petróleo. Com o intenso tráfego de navios petroleiros, esse tipo de poluição alcança níveis elevadíssimos.
II. Calcula-se que a poluição do ar tenha provocado uma diminuição do teor de gás carbônico na
atmosfera, participando da diminuição do aquecimento global.
III. Boa parte dos detritos pode ser recuperada ou reciclada. O Brasil desponta como um país onde a
reciclagem é elevada.

Está correto apenas o que se afirma em

a) I.
b) II.
c) I e II.
d) III.
e) II e III.


03. (Pucsp)
"Depois de cinco anos sem realizar pregões, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro [...] vai voltar a respirar o ar dos negócios. No próximo dia 15, a instituição dará início ao seu mercado de créditos de carbono, tornando-se a primeira do planeta a comercializar este tipo de título [...] A instituição vai listar projetos que já foram validados por órgãos de certificação [...] que são uma promessa de boa geração
de créditos por meio de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDLs) [...]"
(Daniele Carvalho. "Rio inicia pregão de carbono". In: Jornal do Brasil. 24 ago. 2005, p. A20)

Esses créditos vão contribuir para o "resgate de carbono" da atmosfera. Assinale a alternativa que se refere ao tratado internacional que deu origem aos MDLs e aponta os fundamentos que os justificam.

a) Protocolo de Montreal, no qual os países membros se comprometeram com a redução gradual do uso do gás clorofluorcarbono.
b) Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, em que foi emitido relatório afirmando que a ação do homem poderia estar causando o efeito estufa.
c) ECO 92, no Rio de Janeiro, na qual os países se comprometeram a reduzir voluntariamente a emissão de gases causadores do efeito estufa.
d) Protocolo de Kyoto, no qual foram criadas alternativas e estabelecidas metas globais para que os países pudessem alcançar as metas de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa.
e) Convenção da Basiléia, na qual foram discutidos a comercialização e o depósito de substâncias tóxicas que podem poluir a atmosfera.

04. (Ufmt) As últimas décadas têm sido um período de reflexão em nível internacional sobre o meio ambiente. O desafio do século XXI é a sustentabilidade do planeta e, para tanto, entre outras medidas, foi firmado, em 1997, o Protocolo de Quioto que:
a) compromete-se em remodelar as indústrias de bens de consumo duráveis para diminuir os índices de gases que contribuem para o efeito estufa e aumento do buraco na camada de ozônio.
b) proíbe o aumento de pavimentação e ampliação de áreas impermeabilizadas que repercutem na capacidade de infiltração das águas no solo, provocando alterações na estocagem hídrica do planeta.
c) institui o chamado comércio de emissões, pelo qual, dentro de determinados limites, um país desenvolvido pode comprar créditos-carbono de outro que já tenha cumprido a meta de redução das emissões, com isso diminuindo sua própria cota.
d) regulamenta a interação entre natureza e atividades humanas, exigindo a diminuição das áreas destinadas à monocultura, evitando o desmatamento.
e) redistribui os espaços florestáveis e não-florestáveis, visando à recuperação ecológica pelo plantio de espécies arbóreas de crescimento rápido que permitem a silvicultura extensiva, ou seja, com fins industriais.
 
05. (FUVEST)

a) Indique a seqüência em que ocorrem os acontecimentos abaixo, causados pelo lançamento, numa represa, de grande quantidade de esgoto com resíduos orgânicos.

(1)  proliferação de seres anaeróbios.
(2)  proliferação intensa de microorganismos.
(3)  aumento de matéria orgânica disponível.
(4)  diminuição da quantidade de oxigênio disponível na água.
(5)  morte dos seres aeróbios.

b)  Qual desses acontecimentos é conhecido como eutrofização?


06.(FUVEST) Dentre as várias formas de interferência do homem moderno no ambiente natural podem ser citados o efeito-estufa e a destruição da camada de ozônio. Escolha um desses dois fenômenos e explique:

a) como ele é provocado;
b) uma das conseqüências previsíveis advindas desse fenômeno para a humanidade.


07.(FUVEST) A concentração de gás na atmosfera vem aumentando de modo significativo desde meados do século XIX; estima-se que se quadruplicou no ano 2000. Qual dos fatores abaixo é o principal responsável por esse aumento?

a) ampliação da área de terras cultivadas;
b) utilização crescente de combustíveis fósseis;
c) crescimento demográfico das populações humanas;
d) maior extração de alimentos do mar;
e) extinção de muitas espécies de seres fotossintetizantes.


08.(Ufpa) Dados do Protocolo de Kyoto indicam que em 1990 países como Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos da América, Federação Russa, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, França, Itália, Japão e Polônia eram responsáveis por cerca de 87% das emissões de CO2 na atmosfera. Em relação a esse Protocolo é correto afirmar:

a) O Protocolo de Kyoto representa uma grande inovação nas políticas globais para o meio ambiente, pois, além de fixar uma meta de redução sobre os níveis de emissão de gases na atmosfera, cria um sistema de créditos de emissões entre países.
b) O Protocolo de Kyoto determina a todos os países que, em curto prazo, estes reduzam os níveis de emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa no planeta.
c) O Protocolo de Kyoto estabelece os mesmo níveis de emissão de gases (CO2) conforme os padrões de industrialização, bem como o modelo energético adotado pelas economias nacionais.
d) O Protocolo de Kyoto tem como meta reduzir a industrialização no mundo. Países como China, Brasil, Índia e México, que experimentam forte crescimento econômico, vivenciam sérios problemas gerados por serem obrigados a reduzir seu crescimento.
e) O Protocolo de Kyoto resultou de negociações da Convenção sobre Mudanças Climáticas Globais, que foram fruto de um acordo liderado pelos Estados Unidos, tendo em oposição a União Européia.


09.(Pucrio) Os graves processos de degradação do meio ambiente observados no Brasil são fruto de um crescimento econômico freqüentemente irracional e desordenado. Assinale a alternativa que NÃO descreve corretamente um desses processos.

a) A contaminação dos rios em áreas onde a garimpagem de ouro é feita com o uso de mercúrio;
b) A erosão dos solos ligados a um modelo agrícola extensivo que pratica monoculturas em ecossistemas frágeis;
c) A formação de células de calor em áreas urbanas ligadas às construções urbanas que impedem a absorção da irradiação solar;
d) O consumo de vastas superfícies de vegetação como conseqüência da expansão das cidades e da infra-estrutura de transportes;
e) O comprometimento dos escoamentos hidrográficos devido ao lançamento de dejetos industriais e esgotamentos sanitários.

10.(Ufg) Desde a década de 1970, a questão ambiental começou a ser discutida em escala planetária.
A Conferência de Estocolmo e a Eco-92 são eventos em que essa questão foi a temática central das
discussões. Durante a Eco-92 foram assinadas a Convenção sobre as Mudanças Climáticas,
aprimorada pelo Protocolo de Kioto, em 1997, e a Agenda 21, reforçada em 2002, em Johannesburgo, pelo Plano de Implementação. Com relação a esses documentos,

a) explique o principal objetivo do Protocolo de Kioto quanto ao ambiente;
b) mencione dois princípios do desenvolvimento sustentável.













Gabarito 



01.
a) Redução da emissão atmosférica de gases causadores do aquecimento global.
Um dentre os países: EUA, Austrália

b) Uma dentre as características e sua respectiva vantagem:

- ventos constantes; favorece a produção de energia eólica;
- clima predominantemente quente e úmido em grande área do país; favorece o uso da energia de biomassa (álcool, biodiesel);
- clima com muitas horas de insolação ao longo do ano e incidência solar direta; favorece o uso da energia solar;
- clima predominantemente chuvoso e adequada disponibilidade territorial para reservatórios; favorece a geração de hidroeletricidade;
- clima favorável ao rápido crescimento dos vegetais e existência de vastas áreas para silvicultura; favorece a substituição do coque (carvão mineral) pelo carvão vegetal nas siderúrgicas.

02. A

03. D

04.C

05. a) 3 – 2 – 4 – 5 – 1
      b) 3

06. Efeito estufa:   a) aumento de CO2;
                            b) elevação da temperatura

Destruição da camada de ozônio:
a) eliminação de CFC;
b) passagem de radiação UV, cancerígenas e mutagênicas.

07. B

08.A

09.C

10. a)
Objetiva-se que os países, especialmente os mais industrializados, reduzam os níveis de
emissão de gases que retém o calor na atmosfera e, conseqüentemente, provocam o "efeito
estufa". Essa redução foi estabelecida em 5,2% abaixo das emissões registradas em 1990.
b)
Dois princípios, dos mencionados abaixo, além de outros:
– desenvolvimento socioeconômico pautado na conservação ambiental;
– utilização racional dos recursos naturais;
– distribuição eqüitativa dos resultados do desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida;
– reciclagem dos materiais produzidos com recursos naturais renováveis e não-renováveis;
– conservação e/ou preservação dos recursos naturais para as gerações futuras;
– valorização e preservação dos saberes culturais das comunidades tradicionais;
– preservação dos recursos naturais para as gerações futuras.
domingo, 16 de outubro de 2011 0 comentários

Poluição Radioativa

Poluição Radioativa



A poluição radioativa e sem duvida a mais perigosa dentre os tipos de poluição. As emissões radioativas provocam alterações no material genético dos seres vivos, além de determinar mudanças nas reações orgânicas, em função da intensidade e do tempo de exposição a elas.
Como fontes principais do flagelo nuclear podem-se citar as experiências com armas nucleares na atmosfera nas décadas de 50 e 60, sob patrocínio das grandes potências, e a manipulação de rejeitos radioativos oriundos dos reatores nucleares envolvidos na geração de energia elétrica comercial nos 375 reatores nucleares espalhados pelo mundo, assim como dos reatores destinados à propulsão naval. Para todos os casos, tanto na fase de obtenção do combustível nuclear como na de operação deste tipo de máquina, são produzidas enormes quantidades de resíduos radioativos inservíveis, com meias-vidas relativamente longas (meia-vida é o tempo necessário para que se reduza à metade da inicial a quantidade de átomos radioativos presentes em uma amostra radioativa), os quais acenam com graves perigos potenciais para a contaminação ambiental e para a vida na Terra. É o caso, por exemplo, do elemento Plutônio com meia-vida igual a 24 mil anos, ainda que passados mais ou menos 40 anos a maioria dos resíduos do combustível nuclear perca 99,9% de radiação.

Como a liberação de radioatividade a partir de um acidente nuclear afeta o meio ambiente:




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Poluição atmosférica



Poluição atmosférica


A atmosfera é constituída por uma série de camadas horizontais sobrepostas, separadas umas das outras por zonas de inversão de temperatura. Essas camadas são a partir da superfície terrestre, a troposfera, a estratosfera, a mesosfera e a termosfera. A poluição atmosférica afeta principalmente, a troposfera e estratosfera.
A circulação do ar faz com que a poluição atmosférica, mesmo quando originada por fontes locais, atinja facilmente uma dimensão regional ou global.
As chuvas ácidas, o efeito estufa e a rarefação do ozônio estratosférico são problemas provocados pela poluição atmosférica com impacto global no planeta.


Principais Fontes de Poluição Atmosférica:
- Incêndios Florestais
- Atividade Industrial
- Poluição Rodoviária
- Atividade Agrícola

Substâncias que Poluem o ar:
- compostos de enxofre;
- compostos de nitrogénio;
- compostos orgânicos de carbono;
- monóxido e dióxido de carbono;
- compostos halogenados;

Possíveis soluções para o problema:
  •   Redução das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera;
  •  Utilização de filtros nas chaminés das fábricas; 
  • Promoção de energias alternativas, não poluentes; 
  • Eliminação da utilização de CFC; 
  • Utilização de tecnologias “limpas”. 
  • A promoção da reciclagem; 
  • Reutilização de determinados produtos, por exemplo a utilização de garrafas de vidro em substituição das de plástico descartáveis; 
  • A redução na utilização de determinados produtos mais poluentes, como o plástico.

Curiosidades:
- Um único átomo de cloro consome cerca de cem mil moléculas de ozônio antes de regressar à superfície terrestre, muitos anos depois.
- A camada de ozônio reduziu-se nos últimos trinta anos a taxa de três por cento por década.
- Caso o ozônio fosse reunido formaria uma camada em torno da Terra com uma espessura equivalente a uma sola de sapato.
- A poluição do ar, proveniente de emissões industriais, dos escapes de automóveis e da incineração doméstica de combustíveis, mata mais de 2,7 milhões de pessoas todos os anos devidos, sobretudo, a lesões respiratórias, doenças cardiovasculares, pulmonares e cancro.