terça-feira, 18 de outubro de 2011

Crédito de Carbono

Crédito de Carbono

Os créditos de carbono são considerados uma moeda de troca feita pelos países que desconsideram o efeito estufa e o aquecimento global, e foram inseridos graças ao Protocolo de Kyoto. Eles são negociações internacionais feitos por estes países que tem um nível de emissão de CO2 reduzidos. Assim, eles comercializam com países que tem alto nível de liberação do Gás Carbônico na atmosfera. A quantidade de créditos que os países com os europeus, que se destacam no recebimento dos créditos varia em proporção ao quanto estes países reduziram de liberação do gás. A contagem internacional que avalia “o preço” dos créditos é de uma tonelada métrica reduzida correspondendo a um crédito.
Mas não só o CO2 que entra como gás a ser reduzido. O metano também entra na lista. Porém, ele é ainda mais vantajoso que o CO2, pois para cada tonelada reduzida, são dados cerca de vinte e um créditos em troca.
Este sistema de trocas também é considerado como uma injustiça ao meio ambiente. Países que se dispõem a reduzir suas emissões vendem seus créditos para países que não tomaram par da atividade, como é o caso dos Estados Unidos.  De certo modo, é como se o Japão (país que aderiu ao sistema), por exemplo, vendesse seu direito de poluir aos EUA, que acabam lucrando com o maior potencial adquirido para a atividade fabril.
Contudo, os créditos de carbono são vistos com olhos esperançosos, pois países cada vez mais se comprometem em reduzir a emissão de gases poluentes, como o metano e o carbono, e possibilitam um possível processo de valorização do meio ambiente em si.

PS: Existem também os planos criados junto ao protocolo de Kyoto para facilitarem a realização do sistema. São eles o Comércio Internacional de Emissões, o Mecanismo de Desenvolvimento limpo e a Implementação Conjunta. Para conhecer melhor as funções que cada um desempenha visite os links abaixo:


PAÍSES DO ANEXO I
Os países do Anexo I são aquelas que têm metas de redução em relação ao Protocolo de Kyoto. São divididos em dois subgrupos:
  • Aqueles países que necessitam diminuir suas emissões e, portanto podem tornar-se compradores de créditos provenientes dos mecanismos de flexibilização, como a Alemanha, Japão, Holanda, Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Islândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça, Turquia, União Européia.
  • Os países que estão em transição econômica (antigo bloco soviético) e por isso podem ser anfitriões de projetos do tipo implementação conjunta, como a Ucrânia, Rússia, Romênia, Polônia, Lituânia, Letônia, Hungria, República Tcheca, Rússia, Estônia, Eslováquia, Croácia, Bulgária e Bielorrússia.
 
Na charge acima, podemos ver o nível crítico do modo como age o sistema de créditos de carbono. Eles são considerados como avais justos para se poluir. Os países que se habilitam a reduzir a poluição vendem a permissão de se poluir para aqueles que acham mais lucrativo um maior espaço para que se possa poluir. Mal sabem eles que depois não vai adiantar nada. Ou sabem, mas não se importam.

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